Bolsonaro reformula conselho e extingue Fórum Nacional do Trabalho

Laine Cristina | 2725 Visualizações | 2019-07-31T16:17:23-03:00
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O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (31) traz decreto que altera a composição do Conselho Nacional do Trabalho, reduzindo o número de participantes, instituindo a Comissão Tripartite Paritária Permanente e revogando o decreto que criava o Fórum Nacional do Trabalho (FNT), que buscava promover entendimento entre trabalhadores e empregadores sobre questões trabalhistas.

Pela nova composição, o conselho será composto por 18 representantes, sendo seis do Poder Executivo federal; seis dos empregadores e seis dos trabalhadores. No decreto anterior, eram dez membros de cada grupo, somando 30.

Agora, dos seis membros do governo, quatro serão do atual Ministério da Economia: dois pela Secretaria do Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho; um pela Secretaria de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho; e um pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade. Outros dois serão: um pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e outro pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Já a Comissão Tripartite Paritária Permanente, novo “órgão colegiado de natureza consultiva”, terá como competências: propor ações nas áreas de segurança e saúde no trabalho; propor medidas de compatibilização entre a proteção ao trabalhador e o desenvolvimento econômico do País; estimular o diálogo entre trabalhadores e empregadores de forma a melhorar as condições de trabalho; elaborar estudos e, “quando solicitado”, participar do processo de revisão das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho; e elaborar estudos e acompanhar pesquisas e eventos científicos relativos à prevenção de acidentes e doenças do trabalho.

O novo grupo observará a “paridade entre representantes dos trabalhadores e dos empregadores” em sua composição e também terá seis representantes do Poder Executivo federal, seis dos empregadores — indicados pelas seis confederações empresariais com registro ativo no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais com maior número de sindicatos filiados — e seis dos trabalhadores, indicados pelas centrais sindicais que atenderem aos requisitos legais de representatividade.

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